10 Monumentos Imperdíveis em Portugal

 

Nunca me canso de dizer que Portugal é um país pequeno em tamanho, mas não o subestime, porque é um país gigante e riquíssimo em belezas naturais e património histórico cultural. Por isso, muitas vezes as pessoas acreditam que conseguem conhecer Portugal em uma viagem, mas logo descobrem que ainda ficou mesmo muita coisa por ver.

Para ajudar um pouco no planejamento do seu roteiro de viagens, listei 10 monumentos que você, realmente, precisa conhecer em Portugal, dentre palácios, conventos, mosteiros e museus (os castelos não estou nesta lista, porque vou fazer um artigo dedicado somente a eles).

10 MONUMENTOS QUE PRECISO CONHECER EM PORTUGAL

PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ

Tinha que ser o primeiro da lista, afinal é meu palácio preferido e não é à toa.

Confira o roteiro de 1 dia em Sintra

 
Palácio Nacional de Queluz

Palácio Nacional de Queluz

 

O palácio foi construído, em 1747, para ser a residência de verão da família real, mas acabou por se tornar a residência oficial devido ao terremoto de 1755 e o posterior incêndio da Real Barraca.

Era onde a família real morava antes de se mudar para o Brasil em 1807. Por isso, foi onde D.Pedro I do Brasil (ou IV de Portugal) nasceu e também morreu depois que voltou a Portugal.

A visita vale a pena não só pela beleza do palácio (afinal é conhecido como o Versailles Português), mas também pela história do Brasil (que está um pouquinho lá) e de Portugal.

Saiba mais e descubra como visitar o Palácio Nacional de Queluz

MOSTEIRO DA BATALHA

 
Mosteiro da Batalha

Mosteiro da Batalha

 

O Mosteiro Santa Maria da Vitória, também conhecido como Mosteiro da Batalha, é na minha opinião, é um dos monumentos mais impressionantes de Portugal e o mosteiro mais incrível.

Foi mandado construir em 1386 pelo Rei D. João I como forma de agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota.

Para quem não sabe a Batalha de Aljubarrota é a mais famosa das batalhas entre Portugal e Espanha, porque a vitória de Portugal era praticamente impossível.

A construção do Mosteiro da Batalha demorou quase 200 anos e é um dos mais belos exemplos de arquitetura manuelina.

Saiba mais sobre o Mosteiro da Batalha e como visitar

PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA

 
Palácio Nacional de Sintra

Palácio Nacional de Sintra

 

O Palácio Nacional de Sintra, mesmo no coração da vila é um dos menos conhecidos (sim, aquele das duas chaminés gigantes brancas). É verdade que por fora pode não ser o mais chamativo, mas por dentro é incrível, repleto de azulejos e tetos e paredes trabalhados de tirar o fôlego (e já vai preparando seu coraçãozinho para a incrível sala dos brasões <3 ).

As suas duas grandes chaminés de 33 metros de altura é a característica que chama mais atenção para quem vê do lado de fora e é porque a cozinha era preparada para grandes banquetes de caça.

PALÁCIO DE MONSERRATE

 
Palácio de Monserrate

Palácio de Monserrate

 

Mais um lugar imperdível em Sintra, o Palácio de Monserrate. Sua arquitetura em estilo neo-árabe deixa fãs de arquitetura árabe e azulejos (já sabe que eu sou, né?) completamente apaixonados e querendo tirar foto de tudo. Apesar de ficar em Sintra, ainda não é tão conhecido, porque fica um pouquinho mais afastado do centro da vila, maaaas é só pegar o ônibus 435 perto da estação de comboios ou no centro da vila que num instantinho chega lá.

PAÇO DUCAL DE VILA VIÇOSA

 
Paço Ducal de Vila Viçosa

Paço Ducal de Vila Viçosa

 

O Paço Ducal de Vila Viçosa começou a ser construído em 1502 e durante a Dinastia Filipina de 1580 a 1640, período em que Portugal esteve sob o domínio espanhol, foi a sede da maior corte ducal da Península Ibérica.

Maaas, em 1640, mais precisamente 1 de Dezembro de 1640, D.João IV conseguiu dar fim a Dinastia Filipina, tornando Portugal independente novamente e assumiu como Rei de Portugal, dando início da Dinastia de Bragança. Desde então, o Paço passou a ser a residência de férias e caça da família real.

O Palácio tem uma grande coleção de obras de arte e belíssimas salas. Com destaque para as Salas da Medusa e a Sala dos Duques, com o retrato de todos os Duques de Bragança, incluindo D.João VI e Pedro I do Brasil (ou IV de Portugal). A cozinha também é surpreendente com uma das maiores coleções de panelas e tachos em cobre.

Confira o roteiro de 3 dias no Alentejo e descubra como visitar o Paço Ducal de Vila Viçosa

PALÁCIO DA BOLSA

 
Palácio da Bolsa

Palácio da Bolsa

 

Apesar de ser mesmo na área mais turística do Porto, o Palácio da Bolsa ainda é pouco conhecido entre os turistas (espero que por pouco tempo!), porque é um daqueles lugares que tinha que ser visita obrigatória.

Este Palácio não segue a regra da “residência da monarquia ou de um nobre”, porque foi construído para ser a sede da Associação Comercial do Porto. Por isso, não espere encontrar aposentos reais, mas pode ter certeza que não faltam salões incríveis.

O Pátio das Nações é a primeira sala a ser visitada e vai te deixar boquiaberto. Primeiro pela imensa cúpula de vidro e ferro ladeada com o brasão dos 20 países que mantinham relações comerciais com Portugal (claro que o brasão do Brasil está lá). Outra grande surpresa (a maior, na minha opinião) é o Salão Árabe. Inspirado no Palácio de Alhambra, que foi sede do Reino Mouro aqui na Península Ibérica, vai te deixar boquiaberto.

CONVENTO DE CRISTO

 
Convento de Cristo

Convento de Cristo

 

O Convento de Cristo foi a sede da Ordem dos Templários, e posteriormente da Ordem de Cristo, e tem uma arquitetura extraordinária, por dentro e por fora, nos estilos Românico, Gótico, Manuelino, Renascentista, Maneirista e Barroco.

Destaque para a charola que é inspirada no Templo de Jerusalém e é uma das coisas mais lindas que já vi na vida. A Janela do Capítulo também conhecida como Janela Manuelina, por ser um belíssimo exemplo desse estilo de arquitetura também é impressionante.

Saiba mais sobre o Convento de Cristo e Tomar

CONVENTO DO CARMO

 
Convento do Carmo

Convento do Carmo

 

O Convento do Carmo fica em Lisboa e, assim como o Mosteiro da Batalha, também foi mandado construir como forma de agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota.

Foi fundado em 1389 por D.Nuno Álvares Pereira, grande estrategista da Batalha de Aljubarrota e diversas outras, sem jamais ter perdido uma batalha.

Mas além disso, o Convento do Carmo é marco de umas das maiores tragédias do país, o terremoto de 1 de novembro de 1755. Por isso, o seu estado atual são ruínas. Para também ninguém nunca se esquecer deste fatídico dia. Mas o céu azul de Lisboa acaba por ser um teto incrível, talvez o melhor que pudesse ter para guardar tanta beleza e história em um único lugar. Acho que dispensa mais explicações.

Saiba mais sobre o Convento do Carmo

PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA

 
Palácio Nacional da Ajuda

Palácio Nacional da Ajuda

 

O Palácio da Ajuda foi mandado construir por D.João VI, após o incêndio que destruiu a Real Barraca, residência construída para ser a oficial da família real após o terremoto de 1755. Mas que passou a ser a 2ª residência depois que D.Maria I se casou e tornou o Palácio de Queluz como residência oficial.

Depois que a família real voltou do Brasil, foi ocupado várias vezes (nem sempre como a residência oficial), mas até o fim da monarquia em 1910 foi utilizado como moradia e também para eventos oficiais.

Como foi habitado até 1910, é um dos palácios mais completos e bem conservados.

MUSEU DO AZULEJO

 
Museu do Azulejo

Museu do Azulejo

 

O Museu do Azulejo fica onde, originalmente, foi o Convento da Madre Deus, fundado pela Rainha D. Leonor em 1509.

Se você é fã de azulejos, não preciso dizer o porque precisa conhecer.

O museu apresenta a história e evolução dos azulejos através de uma coleção única de azulejos do século XIII ao século XX. Além disso, tem no seu interior uma das igrejas mais bonitas de Lisboa e do país: a Igreja da Madre Deus, um dos mais incríveis exemplos do Barroco em Portugal, que fazia parte do complexo do convento.


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